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Fraturas no Pé
- Fraturas de
falanges e metatarsos: geralmente são causadas por queda de um objeto pesado
sobre o pé, levando a dano nos tecidos moles e edema. Essas fraturas não
requerem redução e imobilização como regra. Sendo utilizado em alguns casos um
gessado de marcha baixo do joelho para as fraturas dos metatársicos, para
aliviar a dor e possibilitar a deambulação. Se o edema for grave, o paciente
deve ficar em repouso com a perna elevada durante alguns dias.
- Outro tipo de
fratura que ocorre nos metatársicos é a fratura por estresse, provocada por uma
série de pequenos traumas repetidos, como no caso de marchas prolongadas. Em
geral é uma fratura que se manifesta por uma pequena linha de fissura que afeta
a diáfise ou o colo do segundo ou terceiro metatársico.
* Tratamento Fisioterápico: objetivos: ensinar
o paciente a andar corretamente com o aparelho gessado, reduzir o edema,
fortalecer a musculatura dos pés.
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Fratura do
Calcâneo
- Geralmente
ocorre como resultado de uma queda de uma certa altura sobre o pé, fraturando o
calcâneo de um ou dos dois pés.
- Pode ser
acompanhada pela fratura de uma das vértebras torácicas inferiores ou lombares
superiores.
- A rigidez pode
ocorrer devido ao desenvolvimento de aderências peri ou intra-articulares ou
por causa da ruptura das superfícies articulares. Pode desenvolver-se
osteoartrose como resultado do rompimento dessas estruturas.
*
Tratamento Fisioterápico: a ênfase está na redução do edema e na
mobilidade. Se o paciente é mantido no leito e o membro é elevado, os
movimentos devem começar no quadril e no joelho e serem seguidos pelo movimento
do tornozelo e dos artelhos, assim que a dor tenha diminuído suficientemente
para permiti-los. Os movimentos de inversão e eversão não são tentados nesse
estágio.
·
Fraturas na Região
do Tornozelo
- As mais comuns
são as das extremidades distais da tíbia e da fíbula e geralmente se associam à
luxação do tornozelo. Em geral, elas ocorrem como resultado de forças
tensionais ou, às vezes, de uma força de compressão vertical.
- A limitação do
movimento na articulação do tornozelo e do pé poderia resultar de aderências
peri e intra-articulares ou de rompimento das superfícies articulares.
* Tratamento Fisioterápico: objetivos: reduzir
o edema, reduzir a dor, ensinar o paciente a usar as muletas, ensinar alguns
exercícios, aumentar a ADM, melhorar a força dos músculos que atuam sobre o
tornozelo e mobilizar.
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Fraturas das
Diáfises da Tíbia e da Fíbula
- Ocorrem em
todas as idades, como resultado de trauma direto ou indireto.
- Em geral, são
fraturas expostas por causa de violência direta ou da situação superficial da
tíbia e os fragmentos podem ficar expostos.
- Pode ser
cominutiva e complicada ainda mais por lesão dos tecidos moles.
- As fraturas
causadas por uma força rotatória, geralmente são espirais e a fratura dos dois
ossos é observada em níveis diferentes.
- Nas fraturas
com desvio, a tíbia deve ser reduzida e qualquer lesão dos tecidos moles deve
ser reparada com prioridade.
- Fraturas da
tíbia ou da fíbula isoladas não são muito comuns.
- A tíbia pode
ser a sede de uma fratura por estresse, devido a pequenos traumas repetidos.
- A fratura da
fíbula pode complicar-se por uma ruptura do ligamento tibiofibular distal.
* Tratamento Fisioterápico: objetivos: reduzir o edema, encorajar
os movimentos dos artelhos e do quadril e as contrações estáticas dos músculos
próximos do tornozelo e do joelho, estimular exercícios sem carga e a seguir
progride para apoio parcial e total com carga, quando o paciente ganha arco de
movimento e potência muscular.
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Fraturas na Região do Joelho
- Incluem
fraturas dos côndilos tibiais, da patela e dos côndilos femorais.
- Lesão nos
côndilos tibiais: em geral afeta o côndilo lateral e pode compreender uma
fratura cominutiva por compressão ou uma fratura com achatamento do platô.
- Fraturas da
patela: podem ser provocadas por um choque direto no joelho ou por uma
contração violenta do quadríceps.
- Fraturas dos
côndilos femorais: não são muito comuns, mas a fratura supracondilar ocorre
mais freqüentemente e em geral como resultado de violência considerável.
* Tratamento
Fisioterápico: inicialmente os artelhos e movimentos do quadril são
realizados com uma tala na região potencial do joelho. As contrações estáticas
para o quadríceps e músculos da "pata de ganso" são iniciadas e
seguidas por movimentos ativos assistidos e, a seguir, por movimentos ativos
livres do joelho, logo que a dor permita. Assim que o paciente possa ficar em
pé, o fisioterapeuta deve ensiná-lo a usar aparelhos como gesso funcional,
muletas ou bengala e a seguir reeducar a marcha quando o paciente suportar
carga total.
No
caso das fraturas da patela, o paciente deve ser ensinado a fazer contrações
estáticas para os músculos que funcionam acima do joelho. Após a remoção do
gesso deve se concentrar na reaquisição do arco completo de movimento do
joelho, potência muscular total e marcha normal.
No
caso das fraturas supracondilares, se o paciente estiver em tração, os
movimentos ativos para os artelhos e tornozelo podem ser iniciados
imediatamente com contração estática para os músculos quadríceps e glúteo. O
fisioterapeuta pode manter os exercícios do membro com carga e deve ser capaz
de procurar adquirir um bom arco de movimento do joelho antes de remover o
dispositivo ortopédico e de iniciar o apoio com carga total.
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Fraturas da
Diáfise do Fêmur
- Comumente são
resultado de traumatismos graves e podem ocorrer em qualquer parte da diáfise e
ser de qualquer tipo: transversal, oblíqua, espiral e cominutiva. Em geral, os
desvios são acentuados com sobreposição dos fragmentos, que podem provocar
encurtamento se não forem corrigidos.
* Tratamento
Fisioterápico: Se o membro se encontra sob tração continua, o
objetivo do fisioterapeuta é tentar minimizar os problemas que podem surgir da
imobilização prolongada. Os exercícios para os artelhos e tornozelos,
juntamente com as contrações estáticas para os músculos glúteos, podem ser
iniciados imediatamente. Logo que a dor diminui, o paciente pode ser orientado
para realizar contrações estáticas do quadríceps e dos músculos da "pata
de ganso". Os movimentos do joelho podem ser iniciados durante o período
de tração, embora a quantidade de flexão do joelho em geral seja restrita a
cerca de 60o. Quando é utilizado gesso funcional, o fisioterapeuta
deve preparar o paciente para andar com carga parcial e muletas. Uma vez
removido o sistema de fixação, o programa de reabilitação deve ser direcionado
para os problemas de cada paciente especificamente e suas necessidades.
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Fratura da Extremidade Proximal do Fêmur
- Fraturas
trocantéricas: quase sempre acontecem em pacientes idosos, como resultado de
uma queda.
- Fratura do
colo do fêmur: é uma lesão comum e freqüentemente é devida a um trauma trivial.
A fratura resultante em geral mostra desvio com rotação lateral da diáfise, de
modo que o membro se apresenta rodado para fora em comparação com o membro
oposto. Ocasionalmente, os fragmentos ficam impactados em ligeira abdução e o
paciente pode ser capaz de levantar-se e andar após a lesão.
* Tratamento
Fisioterápico: a prioridade número um do tratamento é readquirir a
função e a independência o mais breve possível. Após a fixação interna
para uma fratura trocantérica, o paciente deve fazer exercícios ativos para o
membro e ser encorajado a mover-se na cama. Uma vez que o paciente tem
permissão para andar com carga parcial, o fisioterapeuta deve escolher um
dispositivo auxiliar adequado - muletas ou um andador - e concentrar-se em
readquirir a independência.
Fonte:
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/blair_art4.htm
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