BURSITES
Há pelo menos 18 bursas na região periarticular do quadril. Dentre elas, três se destacam como causa de dor: a isquiática (ou isquioglútea), a do iliopsoas e a trocantérica.
Geralmente, estas bursites decorrem de um único trauma de forte intensidade ou
de microtraumas repetitivos; podendo estar associada a diversas condições
reumáticas, metabólicas, infecciosas ou ainda serem idiopáticas.Há pelo menos 18 bursas na região periarticular do quadril. Dentre elas, três se destacam como causa de dor: a isquiática (ou isquioglútea), a do iliopsoas e a trocantérica.
Bursite isquiática
Também conhecida como "nádega do tecelão", tal
bursite apresenta dor e sensibilidade sobre a proeminência isquiática, podendo
ser confundida com a dor ciática. Frequentemente o paciente sente a dor na
região glútea ao sentar ou ao deitar.
Sua causa mais freqüente decorre de quedas com impacto
sobre as nádegas, aparecendo também em indivíduos que permanecem sentados em
superfícies duras por um tempo prolongado.
Bursite Trocantérica
É a bursite mais freqüente do quadril. Deve-se às
atividades com excesso de sobrecarga e a quedas sobre a região lateral do
quadril acometido.
Clinicamente apresenta-se como dor no quadril lateral, com
sensibilidade peritrocantérica, particularmente num ponto posterior e superior
ao grande trocanter, um pouco distante do local da bursa trocantérica que se
situa a 3 ou 4 cm
de profundidade da pele, póstero-lateralmente ao grande trocanter. A dor pode
ser contínua ou só ocorrer por pressão direta sobre a região e, muitas vezes,
também pode ser confundida com a dor ciática. Eventualmente, esta bursite pode
estar associada a síndrome do trato ileotibial.
Bursite do Ileopsoas
Bursite do Ileopsoas
A bursa ileopectínea ou do ileopsoas é contígua à cápsula
do quadril e separa o músculo ileopsoas da eminência ileopectínea.
Clinicamente apresenta-se como dor na região anterior do
quadril que piora durante atividades físicas, na sua flexão contra-resistência
ou na sua hiperextensão.
Diagnóstico
Geralmente é realizada a ressonância magnética
demonstrando a bursa distendida por líquido.
Tratamento
Consiste em exercícios de alongamentos e utilização de
antiinflamatórios. Pode-se realizar infiltração de corticóides, se necessária,
dirigida por flouroscopia. Em alguns casos há necessidade de remoção cirúrgica
da bursa.
LESÕES MUSCULARES AGUDAS E TENDINITES
Os músculos geralmente mais acometidos no quadril são o reto abdominal, o ileopsoas, adutor longo e o reto femoral. Na maioria das vezes a lesão se dá na junção musculotendínea.
LESÕES MUSCULARES AGUDAS E TENDINITES
Os músculos geralmente mais acometidos no quadril são o reto abdominal, o ileopsoas, adutor longo e o reto femoral. Na maioria das vezes a lesão se dá na junção musculotendínea.
As lesões agudas geralmente ocorrem secundárias a
contrações ou estiramentos musculares violentos e clinicamente se apresentam
com dor local de instalação abrupta que aumenta com atividade física
acompanhada de edema e equimoses.
As tendinites resultam de lesões crônicas associadas a
sobrecarga de solicitação muscular, apresentando-se com um quadro de dor com
início insidioso e aumentando gradativamente pela crescente intolerância à
atividade física.
Exame físico
Pode revelar edema e ou equimoses associado a
sensibilidade e crepitação local.
Tanto em lesões agudas como crônicas se notam dor e perda
de flexibilidade durante extensão passiva e dor e fraqueza muscular durante
contração de músculo lesado contra resistência.
Diagnóstico
Depende do músculo ou tendão afetado, que podem ser
identificados baseado no local anatômico da dor associado a manobras musculares
específicos.
- Rx: quando existe avulsão óssea.
- US: em casos duvidosos podem demonstrar o músculo ou o
tendão danificado.
Tratamento
Consiste, inicialmente, em repouso, aplicação de gelo, compressão e afastamento da atividade dolorosa. Muletas podem ser úteis se há dor significante durante a deambulação.
Com a melhora clínica se inicia exercícios de alongamento
suave que não causem dor associada ao uso de contraste. Progressivamente,
introduz-se exercícios de fortalecimento e resistência e o retorno gradual as
atividades esportivas normais.
Como a maioria destas lesões ocorrem na junção
musculotendínea, o tratamento cirúrgico geralmente não é recomendado, até mesmo
para rupturas completas, pois o tecido muscular não é favorável a reparos
cirúrgicos.
SÍNDROME DO TRATO
ILIOTIBIAL
O paciente pode sentir dor ao longo da face lateral do quadril e um estalo quando o trato ileotibial passa pelo trocanter maior com a flexão e extensão.
O paciente pode sentir dor ao longo da face lateral do quadril e um estalo quando o trato ileotibial passa pelo trocanter maior com a flexão e extensão.
Diagnóstico
É feito através do teste de Ober.
Diagnóstico
diferencial
Dor referida de outros órgãos, como os órgãos sexuais,
trato intestinal, urinário, compressões radiculares da coluna ou alterações
vasculares, ocasionalmente causar dor no quadril. Lesões articulares, como
osteoartrite, artropatias inflamatórias e infecciosas, necrose asséptica.
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