terça-feira, 16 de abril de 2013

EPICONDILITE MEDIAL


DEFINIÇÃO

Também conhecida como “Cotovelo de Golfista”, a epicondilite medial é uma síndrome de sobre-uso que está associada a movimentos excessivos de flexão do punho e dedos e pronação do punho.

Ocorre geralmente como resultado do microtrauma repetitivo no músculo pronador redondo e flexor radial do carpo, durante a pronação e flexão do punho excessiva 

FISIOPATOLOGIA

Esta lesão envolve os músculos e tendões do antebraço, que se estendem desde o punho e dedos até se inserirem, através dos seus tendões, no epicondilo umeral, na face medial do cotovelo. Os tendões mais comumente lesados são o redondo pronador, o flexor radial do carpo e o longo palmar.
INCIDÊNCIA

É frequentemente observada em praticantes de golfe e lançamento do dardo, mas também é cada vez mais comum em outras atividades repetitivas.

SINAIS E SINTOMAS

Dois tipos de início dos sintomas podem ser observados:
  • Início súbito: ocorre num único momento de esforço, em alguns gestos bruscos durante o desporto. Pensa-se que isto corresponderá a uma micro-ruptura no tendão.
  • Início tardio: normalmente ocorre dentro de 24-72 horas após um intenso período de flexão combinada com pronação do punho, principalmente em atleta impreparados. Alguns exemplos podem incluir um jogador de golfe ou o agricultor de fim-de-semana que fez um esforço excessivo.
  • Dor na proeminência óssea na face medial do cotovelo.
  • Falta de força no pulso.
  • Dor na parte interior do cotovelo, que piora quando pega algo pesado, quando faz flexão do punho resistida ou quando roda o polegar para baixo contra resistência.
  • Cerca de 50% dos casos de epicondilalgia medial do cotovelo têm sintomas neurológicos (formigueiros e parestesias) associados a compressão do nervo cubital.
DIAGNÓSTICO

- Clínico, baseando-se nos sintomas, na história clínica e no exame físico ao doente.
- Teste para Epicondilite Medial (golfista): paciente sentado, estende o cotovelo e supina a mão; paciente vai flexionar o punho contra resistência. Os tendões que flexionam o punho estão fixados ao epicondilo medial. Se for provocado dor no epicôndilo medial, deve-se suspeitar de sua inflamação (epicondilite).


TRATAMENTO

- Fase aguda:

  • Fisioterapia: objetivo inicial controlar os sinais inflamatórios, através de: repouso, gelo, compressão.
  • Medicamentos: analgésicos e anti-inflamatórios.
- Fase crônica:
  • Fisioterapia: objetivo principal será recuperar a força e mobilidade, utilizando as seguintes técnicas: massagem de mobilização suave dos tecidos, massagem transversal profunda para uma correta cicatrização e reorganização do tecido muscular; exercícios de alongamento progressivo dos flexores do punho; fortalecimento muscular dos flexores do punho e dedos e pronadores do punho, de inicio estático, no entanto, assim que a dor permitir, deverão ser introduzidos exercícios de fortalecimento excêntrico.
 Se os sintomas não aliviarem após 6-12 meses de tratamento conservador, a cirurgia poderá ser recomendada. A maioria dos procedimentos cirúrgicos envolvem a remoção da parte de músculo lesada e reinserção da parte muscular saudável no osso.
Exercícios

O texto foi baseado de acordo com o link abaixo: 
 


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