sexta-feira, 26 de abril de 2013

DISFUNÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO



ASSOALHO PÉLVICO

É uma estrutura complexa formada por músculos, fáscias e ligamentos que engloba a pelve e sua função é suportar os órgãos pélvicos, manter a continência urinária e fecal, além da função sexual.

MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO


Os músculos que compõe o assoalho pélvico são representados pelo esfíncter anal, músculos perineais superficiais, diafragma urogenital e diafragma pélvico. A contração desse grupo muscular é importante para prevenir a perda de urina e fezes e como mecanismo para o intercurso sexual.
Os músculos desta região devem apoiar os vários órgãos localizados na cavidade pélvica, como bexiga, próstata, reto e órgãos reprodutivos femininos. Além disso, também estão relacionados com o funcionamento dos esfíncteres urinários e anal. Deste modo, alterações na musculatura pélvica podem resultar em disfunções urinária e intestinal.

DISFUNÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO

A disfunção do assoalho pélvico consiste em uma ampla gama de problemas que surgem quando a musculatura do assoalho pélvico não funciona adequadamente.

ETIOLOGIA


A disfunção do assoalho pélvico tem origem em uma lesão dos nervos dos músculos da pélvis, sendo que a mesma pode ser causada por certos fatores como: obesidade, cirurgia, gestação, parto e menopausa.
Alguns indivíduos aparentemente são mais propensos a desenvolver esta disfunção em decorrência de fatores hereditários ou do seu tipo de colágeno.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

  • Constipação;
  • Incontinência fecal;
  • Prolapso dos órgãos pélvicos;
  • Incontinência urinária;
  • Disfunção sexual;
  • Dores crônicas.
DIAGNÓSTICO

É realizado através do histórico e quadro clínico apresentado pelo paciente, juntamente com um exame físico.

TRATAMENTO

  • Biofeedback: é a terapia mais comum no tratamento da disfunção do assoalho pélvico.
  • Medicação: podem ser prescritos relaxantes musculares.
  • Técnicas de relaxamento: envolve banhos quentes, ioga e exercícios.
  • Cirurgia: quando o médico determina que a disfunção do assoalho pélvico resulta de uma retocele ou prolapso retal, a cirurgia pode ser necessária.
FISIOTERAPIA

As indicações de fisioterapia são variadas: incontinência urinária de esforço, incontinência urinária de urgência, bexiga hiperativa, dor pélvica crônica, incontinência fecal, constipação, dispareunia, anorgasmia e o vaginismo.

* Avaliação física:

- Toque vaginal: para verificar o tônus muscular, a duração e qualidade da contração, a função da musculatura,  
- Perineometro ou eletromiografia,
- Avaliação postural: posição da pelve, dos membros inferiores, da musculatura do abdome.
O trabalho da fisioterapia é baseado em treinamento da musculatura do assoalho pélvico, uso da eletroneuroestimulação, técnicas de biofeedback, terapia comportamental, no treinamento vesical, e na reeducação postural.

* Tratamento

-Mudança no estilo de vida
- Trabalho postural,
- Conscientização do assoalho pélvico para normalizar seu tônus, fortalecer e reestabelecer sua função.
- Exercícios de Kegel, 
 - Eletroestimulação,
- Cones vaginais,
- Massagem abdominal,
- Cinesioterapia,
- Biofeedback,
- Terapia manual,
- Exercícios respiratórios,
- TENS.

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