segunda-feira, 29 de abril de 2013

HORMÔNIOS DA GRAVIDEZ



A maior parte dos hormônios da gravidez é secretada pela própria placenta.
Dois desses hormônios são o estrogênio e a progesterona, que são hormônios sexuais femininos secretados pelos ovários durante o ciclo menstrual feminino normal. Além desses, dois outros hormônios também são importantes para a gravidez: a gonadotropina coriônica e a somatomamotropina coriônica humana. Esses hormônios atuam tanto sobre a mãe quanto sobre o feto. Na mãe ajuda a controlar as alterações do útero e das mamas que são necessárias para assegurar a vida fetal até seu desenvolvimento e de promover a produção de leite. Também ajudam a regular o desenvolvimento do próprio feto, especialmente de seus órgãos sexuais.

SECREÇÃO DE ESTROGÊNIO E PROGESTERONA DURANTE A GRAVIDEZ

A secreção placentária desses dois hormônios começa dentro de poucas semanas após o início da gravidez e aumenta após a 16ª semana de gravidez, atingindo o seu máximo pouco antes do nascimento do feto.
Funções do estrogênio durante a gravidez:
- Na mãe provoca rápida proliferação da musculatura uterina,
- Aumenta o crescimento do sistema vascular para o útero,
- Dilata os órgãos sexuais externos e o orifício vaginal, o que provê uma via adequadamente maior para a passagem do feto,
- Relaxamento os ligamentos pélvicos que permitem a dilatação do canal pélvico com passagem do feto,
- Promove o crescimento rápido das mamas,
- Promove a deposição de quantidade adicional de gordura nas mamas.

FUNÇÕES DA PROGESTERONA DURANTE A GRAVIDEZ

- To
rna disponíveis para o uso fetal as quantidades adicionais de nutrientes que ficam armazenadas no endométrio. Isso é realizado para fazer com que essas células do endométrio armazenem glicogênio, gorduras e aminoácidos.
- Exerce potente efeito inibidor sobre a musculatura uterina, fazendo com que permaneça relaxada durante toda a gravidez. 
- Complementa os efeitos do estrogênio sobre as mamas, ou seja, faz com que os elementos glandulares fiquem ainda maiores e formem um epitélio secretor, e promove a deposição de nutrientes nas células glandulares, de modo que, quando a produção de leite for necessária, todos os elementos que devem participar dessa produção estejam disponíveis.

SECREÇÃO E FUNÇÃO DA GONADOTROPINA CORIÔNICA DURANTE A GRAVIDEZ
      Se o corpo lúteo degenera ou é removido do ovário durante os 2 ou 3 primeiros meses de gravidez, a perda de estrogênio e progesterona que são secretados por este corpo lúteo faz com que o feto pare de se desenvolver e seja eliminado dentro de poucos dias. Por esta razão é necessário que o corpo lúteo permaneça ativo, pelo menos, durante o primeiro terço da gravidez. Além desse período, a remoção do corpo lúteo geralmente não mais afeta o curso da gravidez, já que, a esse tempo a placenta já está secretando tanto estrogênio e tanta progesterona quanto estaria o corpo lúteo.


      A gonadotrofina coriônica começa a ser formada a partir do dia em que os trofoblastos implantam no endométrio uterino. Sua concentração é máxima aproximadamente durante a 8ª semana de gravidez. Dessa forma sua concentração é mais elevada exatamente no período em que é essencial impedir a involução do corpo lúteo. Nas partes média e tardia da gravidez, a secreção da gonadotropina coriônica cai até valores muito menores. A essa época da gravidez, sua única função conhecida é a de estimular a secreção de testosterona pelo testículo fetal e tem papel muito importante no desenvolvimento do feto masculino.
SECREÇÃO E FUNÇÕES DA SOMATOMAMOTROPINA CORIÔNICA HUMANA
      É uma proteína pequena que começa a ser secretada a partir da 5ª semana da gravidez, aumentando progressivamente durante todo o resto da gravidez.
      O efeito desse hormônio é o de promover o crescimento do feto, semelhante ao efeito do hormônio do crescimento, produzido pela hipófise anterior. Contudo esse efeito é fraco.
    Esse hormônio diminui a utilização de glicose pela mãe, e, portanto, a torna mais disponível, e em maior quantidade, pelo feto. Ao mesmo tempo promove uma mobilização aumentada de ácidos graxos dos tecidos adiposos da mãe, de modo que possa usar essa gordura para sua própria energia, em lugar da glicose.

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